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Simpósios Aprovados

Observação: Os simpósios destacados em vermelho atingiram o limite de inscrições.

1 - A FICÇÃO ESPECULATIVA NA LITERATURA​

Prof. Dr. Cláudio Augusto Carvalho Moura-UFPI

Profª  Me.Carolina de Aquino Gomes- UFPI

 

Ficção Especulativa é um termo geral que se propõe como uma linha formal coesiva que reúne, dentro de um mesmo gênero, a fantasia, a ficção científica e o horror, englobando, na esteira, seus subgêneros e interseções. Tem-se notícia de seu primeiro registro como uma referência à ficção científica distópica The inner house (1888), de Walter Besant, em resenha publicada no vol. 44 da Lippincott’s Monthly Magazine de 1889. Porém, sua referência mais citada é o ensaio On writing of especulative fiction (1947), de R.A. Heinlein, onde o termo é atribuído à ficção científica fiada na observância estrita dos princípios das ciências duras, também conhecida como hard sci-fi. Enquanto conceito, sua evolução foi pautada por discussões acerca do tipo de obras que poderiam, ou não, ser consideradas como tal, visto que o grosso de sua produção não gozava, e ainda não goza, do reconhecimento massivo da academia. Dessa feita, o termo passou a ser usado por alguns autores – foi o caso de Margaret Atwood (2003) – como forma de tentar se distinguir dentre seus pares, com base em obras enquadráveis em (sub) gêneros não tão bem quistos pelo cânone, mas consideradas de valor literário legítimo, tais quais as de Jules Verne, H.G. Wells, Aldous Huxley, Isaac Asimov e, recentemente, de escritoras como Ursula K. Le Guin, Joanna Russ e a própria Atwood. Todavia, ao se deparar com o caso de outros nomes consagrados como George Orwell, cuja produção vai além da ficção científica, vide A revolução dos bichos (1945); Franz Kafka, com seu fantástico grotesco em A metamorfose (1915); e José Saramago, com obras da envergadura de Ensaio sobre a cegueira (1995) e As intermitências da morte (2005), para citar alguns exemplos, o raio conceitual de Ficção Especulativa precisou ser revisto e acabou estendido para além da ficção científica à custa de uma controvérsia que se delonga até a atualidade. Como resultado, o gênero passou a englobar todas as obras que abdicam, em níveis variados, de um enredo construído por sobre um realismo ipsis litteris e que fazem uso de elementos outros, não condizentes com a nossa realidade tal qual concebida. Isso posto, interessam a este simpósio – que foi, propositalmente, pensado de forma a ser aberto – trabalhos que versem sobre algum aspecto concernente às produções literárias dentro da Ficção Especulativa; na intenção de, a partir dos mais variados recortes teórico-críticos e pontos de vista, contribuir para o fomento do debate sobre o gênero.

 

Palavras-chave: Ficção Especulativa. Ficção Científica. Fantasia. Fantástico. Horror.

2 - A LITERATURA E OUTRAS ARTES: TEORIA, TRADIÇÃO E CONFLUÊNCIA

 

Prof. Dr. Jose Wanderson Lima Torres – UESPI

Prof. Dr. Douglas De Sousa – UESPI/UEMA  

 

Absorver para recriar, confluir para ampliar ou refutar. Em qualquer um destes aspectos a literatura cumpre seu papel de tensionar-se histórico e socialmente de acordo com as dinâmicas e mudanças de cada época. O objeto literário é aquele que mais é exposto, seja pelos estudiosos comparatistas ou apreciadores comuns, em contato ou interseção (relação) com os demais tipos de produções artísticas. Ela – a literatura – cumpre ainda o papel de ter fornecido no campo teórico, no início, bases teóricas para outros sistemas semióticos e artísticos, como o cinema, por exemplo. Como apregoa Roland Barthes: “Se, por não sei que excesso de socialismo ou de barbárie, todas as nossas disciplinas devessem ser expulsas do ensino, exceto numa, é a disciplina literária que devia ser salva, pois todas as ciências estão presentes no monumento literário (Aula, Barthes, 1977, p. 09). Pela amplitude e inesgotabilidade dos objetos literários – sejam de qual gênero for – nos propomos neste simpósio temático a lançar discussões, análises e teorias que tratem das relações da tradição, da modernidade e contemporaneidade das literaturas e suas teorias com outras artes e com o conhecimento humano. Serão aceitos trabalhos, portanto, que coloquem a literatura em fronteiras ou para além delas, que promovam discussões teóricas, atualização dos objetos estéticos e suas interseções: pintura, quadrinhos (QH), artes plásticas, cinema, dança, teatro, performances artísticas, cordel, canções, exposições e instalações artísticas e também trabalhos de caráter teórico sobre este assunto.

Palavras-chave: Literatura e outras artes. Teoria da literatura e outras artes. Estudos das artes e suas teorias.

3 - A SOCIOLINGUÍSTICA EM DEBATE

 

Prof. Dr. Antonio Luiz Alencar Miranda – UEMA

Profª. Esp. Antonia Miramar Alves Silva - UEMA

 

 

 

Este simpósio reunirá trabalhos que têm como objeto de estudo variação/diversidade, mudança linguística, atitude, crença, contato entre língua, multilinguismo, oralidade e letramento que seguem as orientações teóricas e metodológicas da Sociolinguística. Essa abordagem estuda a língua em seu uso real, levando em consideração as relações entre a estrutura linguística e os aspectos sociais e culturais da produção linguística. Entende que a língua é uma instituição social e, portanto, não pode ser estudada como uma estrutura autônoma. Nesse sentido, parte do princípio de que a variação e a mudança são inerentes às línguas e que, por isso, devem sempre ser levadas em conta na análise linguística. Um de seus objetivos é entender quais são os principais fatores que motivam a variação linguística, procura verificar o grau de estabilidade de um fenômeno, se está em seu início ou se completou uma trajetória que aponta para mudança. No contexto escolar, sempre houve uma diversidade de normas linguísticas no ensino de língua materna, entretanto a escola precisa reconhecer que a norma padrão culta é uma das variedades, entre outras possíveis no uso da língua. Para a sociolinguística é possível notar as grandes variações que a língua propõe, as características que são definidas por parte de cada regra que é repassada, a tendência de como uma língua está em constante mudança com o passar do tempo.

 

Palavras-chave: Sociolinguística. Variação. Mudança. Oralidade e letramento.

4 - ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: PERSPECTIVAS ATUAIS

 

Profª. Drª. Georgyanna Andrea Silva Morais – UEMA

Profª. Me. Eloilma Carvalho Pires- SEMED

 

A alfabetização e, em decorrência, as práticas de letramento dos sujeitos ainda é um desafio a ser enfrentado por todos aqueles que lutam pela garantia de uma educação escolar de qualidade para todos. O Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículo, Formação de Educadores e Prática Pedagógica – GEPEP, por meio da linha de pesquisa de Alfabetização, Letramento e Avaliação Educacional, propõe a discussão das temáticas de alfabetização e letramentos, valendo-se de diferentes referenciais teórico-metodológicos dos estudos na área. O Simpósio de Alfabetização e Letramentos tem por objetivo reunir pesquisadores, estudantes, professores e demais interessados para discutir as principais questões que envolvem as categorias de estudo alfabetização e letramentos, na interface com a formação de professores, a avaliação escolar, o ensino da leitura e escrita, o novo ordenamento curricular e os multiletramentos exercidos nos diferentes contextos sociais. O simpósio objetiva, ainda, difundir resultados de pesquisas concluídas ou em andamento, proporcionar aos participantes oportunidades e debates acadêmicos, possibilitando a ampliação de conhecimentos sobre as categorias em questão e o aprofundamento das discussões, com vistas à ampliação de novos objetos de estudo que contribuam para a pesquisa na área.

 

Palavras-chave: Alfabetização. Letramento. Formação de professores.

5 - ANÁLISES DAS TENDÊNCIAS LITERÁRIAS BRASILEIRAS CONTEMPORÂNEAS A PARTIR DAS PROBLEMÁTICAS DO ESPAÇO E DAS NARRATIVAS MEMORIALISTAS

Prof. Dr.  Herasmo Braga – UESPI

Profª. Me. Mônica Gentil – UESPI

 

O presente Simpósio traz como foco a recepção de estudos comparativos entre as narrativas literárias, com intuito de analisar as diversas tendências contemporâneas, circunscrevendo-se a uma temporalidade que vai da década de 60 do século XX aos dias atuais. A literatura brasileira contemporânea é heterogênea e de difícil definição. Ainda assim, algumas tendências são claras em seu interior. Ao lado de um conjunto majoritário de obras que se mantêm presas à ambientação e às preocupações mais tradicionais da narrativa no país. Para empreender tal estudo, valer-nos-emos das categorias analíticas da problematização do espaço nas obras e das narrativas memorialistas para configuração destas tendências. A perspectiva histórico memorialista, por exemplo, tem sido objeto recorrente nas narrativas contemporâneas; tal fato nos leva a crer que o diálogo entre Literatura e História, antes visto com maus olhos, é pertinente na medida em que atribui tanto à narrativa histórica quanto à literária novas significações. A hipótese é que essas tendências constituem a leitmotiv da Literatura Brasileira Contemporânea. Sendo assim, analisar a configuração de parte delas, principalmente, aquelas que se notam a influência diante das outras, constitui algo significativo para as abordagens críticas e teóricas da atualidade. Partiremos da seguinte questão-problema: quais os elementos configuradores destas tendências literárias contemporâneas brasileiras a partir da narrativa memorialista e da problematização do espaço? Tais questões exigem-nos a sondagem de outros pontos-chaves relevantes para a compreensão além dos elementos que as configuram como a influência que elas exercem sobre as demais no cenário literário brasileiro? Como elas contribuem para a valorização da literatura nacional? Como elas contribuem para o fortalecimento da cultura brasileira em detrimento da homogeneização cultural promovida pela globalização?

 

Palavras-chave: Literatura Comparada. Literatura Contemporânea. Memória. Espaço. Narratividade.

6 -  ARQUIVOS DE VIDA. VIDA EM ARQUIVOS

  

 

Profª Drª Regina Kohlrausch -PUCRS

Profª Drª Maria Eunice Moreira - PUCRS

 

A história da literatura, como disciplina, apresentou forte revigoramento, sobretudo nas décadas posteriores a 1970, constituindo, atualmente um campo fértil para o desenvolvimento de investigações de natureza teórica e de caráter aplicado. Além disso, a história da literatura, por sua natureza interdisciplinar, articula-se com outros campos do saber, oportunizando reflexões inovadoras e originais, e promovendo a pesquisa sobre autores, obras, instituições, meios de comunicação, numa perspectiva que retoma o passado para avaliá-lo sob a luz das teorias e concepções contemporâneas. Assenta-se, portanto, a história da literatura sob uma base disciplinar variada e múltipla, interdisciplinar e heterogênea, como vasto campo de pesquisas. O Simpósio que propomos pretende oportunizar discussões variadas e abrangentes, para acolher diferentes campos do conhecimento, oportunizando uma discussão ampla sobre a história da literatura nas múltiplas facetas. Para atender a essa proposta, este Simpósio organiza-se em torno de projetos voltados aos seguintes temas: a) organização ou exploração de bibliotecas e arquivos componentes de acervos literários, culturais e históricos; b) projetos comprometidos com o estudo de obras, na perspectiva da Crítica Textual,  da Crítica Genética ou da História da Literatura; c) projetos que entendam os acervos, coleções e arquivos como espaços de preservação da memória regional e/ou nacional; d) projetos que digam respeito à história de instituições culturais, meios de divulgação de bens culturais (jornal, revistas e outras modalidades) e análise de particularidades culturais locais, regionais ou nacionais.

 

Palavras-chave: História da Literatura. Acervos literários, culturais e históricos. Arquivo e Memória.

 7 -  AS REPRESENTAÇÕES SOBRE MUNDO A PARTIR DA RELAÇÃO DE CALÍOPE (LITERATURA) E CLIO (HISTÓRIA): ENTRE APROXIMAÇÕES E PROBLEMÁTICAS

 

Prof. Dr. Alcebíades Costa Filho – UESPI/ UEMA

Prof. Dr. Jakson dos Santos Ribeiro - UEMA

 

Ao buscarmos pensar a relação histórica da História com a Literatura, não podemos deixar de mencionar o contexto da tradição helena, em que ambas surgem da relação de Zeus, o pai dos deuses e Mnemósine, deusa da memória. Dessa relação nascem sete filhas. Segundo a narrativa de Hesíodo, entre as sete filhas estavam Calíope, musa da literatura e Clio, musa da História, que sempre mantiveram uma relação estreita. Porém esta relação entre Clio (História) e Calíope (Literatura) vem sendo problematizada pelo campo historiográfico, como também por outras áreas das ciências humanas. Isso devido aos limites e possibilidades que ambas apresentam na sua maneira de captar a realidade. Nesse sentido, consideramos pertinente levar como proposta de reflexão produções que estejam direcionadas a pensar como a história pode utilizar a literatura para compreender questões do cotidiano, mas também levar em consideração como a própria história concebe essas possibilidades acerca das representações que se estabelecem sobre a maneira de ser e estar que os sujeitos tecem acerca do contexto em que estão inseridos. Desse modo, o presente simpósio temático visa reunir pesquisas que estejam relacionadas dentro dessa vertente, história e literatura, e que discutam questões como ficção, veracidade e a verossimilhança, sensibilidades, sujeitos, práticas e o cotidiano em suas diversas nuances. 

 

Palavras-chave: Literatura. História. Memória. Verossimilhança.

8 - CORDEL E O LUGAR DA HISTÓRIA E MEMÓRIA DE UM POVO

Profª Drª Maria do Socorro Carvalho – UEMA

Profª Ma. Josefina Ferreira Gomes de Lima – IEAF/SEDUC-PI

 

Para sistematizar a Cultura de um povo necessita-se da ajuda da memória, ou do empenho de pessoas dispostas a pesquisarem e exporem resultados que possam construir um novo ponto de vista sobre essa arte de escrever versos populares, atendendo um leitor especial. O objetivo desse Simpósio é reunir trabalhos que tragam debates e novidades sobre a cultura popular escrita, o cordel, com o demonstrativo de que essa cultura não é decadente, mas ganha adeptos a cada dia, pois faz parte, também, do cotidiano das pessoas. As práticas culturais populares vão se modificando à medida que o tempo passa, pois seus contextos são alterados, a história se modifica. Muitos estudiosos, até hoje, continuam acreditando que a literatura popular pode desaparecer. Os elementos presentes na literatura de cordel, como cultura popular são as formas que constituem a poesia escrita, os aspectos estéticos, no caso do folheto. Outra forma é o repente, elaborado de forma espontânea, acompanhado do som de violas, chama-se cantoria. Não há impedimento no que diz respeito à evolução ou ao surgimento de novas criações. Constantemente, nesse cenário de avanço tecnológico, são produzidos novos folhetos, com temas do cotidiano da cidade e do campo. Pode-se dizer que o passado longínquo medieval renasce através dos romances de princesas e príncipes proibidos por magias e feitiços.  Espera-se que A Literatura de cordel, um dia, tenha a mesma importância para a academia, que a literatura como produção canônica. O cordel hoje é vendido em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas, e trabalhada em sala de aula como incentivo à leitura e escrita.

Palavras-chave: Literatura de cordel. Cultura popular. Formas do cordel. Poesia de folheto.

9 - CORPO GÊNERO E INTERDISCIPLINARIDADE NA LITERATURA E OUTRAS ARTES

Profª. Drª. Sueleny Ribeiro Caarvalho – UFSM/UEMA/SEMED

Profª. Me. Elenice Maria Nery – SEDUC-PI

 

As transformações no cenário político e social global demandam uma tomada de posição dos sujeitos espoliados e consequentemente o surgimento de outras vozes e outras linguagens no palco enunciativo da nossa cultura, diferentes daquelas já instituídas pelo cânone que representa o sistema sociocultural e econômico dominante. Desse modo, a voz de artistas e escritores gays, lésbicas, transexuais, bissexuais, até então excluídas do padrão social, cuja existência, por muito tempo, foi apagada da produção artística e literária, surge por meio de diversos movimentos no âmbito da produção cultural, com o intuito de trazer à baila a discussão acerca daqueles que até recentemente se encontravam à margem da produção de conhecimento e possibilitam pensar a produção artístico literária das diversas categorias de gênero e os modos pelos quais a literatura e as outas artes se entrelaçam, se contaminam e se interpenetram na composição de uma memória textual/iconográfica acerca do imaginário do corpo no que se refere a uma articulação de subjetividades desestabilizadoras dos mecanismos discursivos que configuram a matriz heteronormativa de gênero e desejo. Nesse aspecto, a proposta do presente simpósio é discutir as apostas feitas, nesses artefatos culturais, como modo de atuar na constituição de capital cultural mediante a representação dos usos do corpo bem como os modos de representação desses sujeitos e corpos no âmbito da crítica literária feminista; em suas diferentes vertentes e contribuições; estudos de gêneros; imagens e representação da mulher nas artes e na literatura; mitos e arquétipos em torno do feminino e do feminismo; a questão da alteridade; a autoria feminina e o questionamento dos cânones literários e artísticos; teoria e crítica feminista nos estudos literários e suas interfaces interdisciplinares com outros campos do saber; feminismo e interseccionalidade; sexualidade e teoria queer.

 

Palavras-chave: Corpo. Gênero.  Interdisciplinaridade. Outras artes.

10 -  DIDÁCTICA DE LA EMOCIÓN EM LAS CLASES DE ESPAÑOL COMO LENGUA EXTRANJERA

Prof. Dr. Ramón Hernández- UESPI

Prof. Francisco das Chagas Silva de Jesus - SEDUC-PI

 

Actualmente, se considera de vital importancia el desarrollo de las competencias emocionales en todos los alumnos. En este marco, es necesario que los docentes de las diferentes disciplinas reciban la formación necesaria para la implementación de estrategias didácticas en el aula, las cuales les permitan desarrollar su inteligencia emocional en los participantes, a través de actividades innovadoras. El aprendizaje de nuestros estudiantes constantemente están cambiandos, ya sea por las estructuras de los esquemas mentales donde no todo debe acontecer de forma espontánea, sino que va a depender del entorno social, de la experiência en cada acción ejecutada, es decir, que cuando las personas están aprendiendo una lengua extranjera como el español, dicho aprendizaje debe conectarse con las emociones, de manera que pueda tocar las dimensiones cognitivas, afectivas y física. Es por ellos que en una classe, el docente debe usar imágenes, el movimiento, las dinámicas de aula, la música, y demás elementos que puedan hacer conexión experiencial tan relevante en el caso de ELE, nos debemos apoyar en la Teoría de las Inteligencias Múltiples, de forma que aprendamos a utilizar los hemiferios del cérebro, estimulándolos para poder crear un ambiente de emoción y disfrute en el salón de classe. Por outro lado, el docente debe acompañar sus prácticas mediadoras con música y emociones como elementos determinantes en el aprendizaje de español de alumnado en todos los distintos niveles de la educación.

 

Palabras clave: Inteligenvia Emocional. Lengua Extranjera. Inteligencias Múltiples.

11 -  ENUNCIAÇÃO E SIGNIFICAÇÃO: UM OLHAR PARA AS FORMAS LINGUÍSTICAS

Profª. Drª. Joana Darc Rodrigues da Costa – UFPI/ UNINASSAU

  Prof. Dr. Waldemar Duarte de Alencar Neto – IFPI

 

Este simpósio propõe uma discussão sobre o funcionamento da língua, no âmbito de perspectivas que se filiem à Semântica da Enunciação. As propostas de trabalho que aqui se inserem devem lançar o olhar sobre as formas linguísticas e pensar essas formas e suas articulações a partir da relação entre memória e atualidade dos dizeres. Assumimos que a enunciação é o próprio acontecimento de linguagem que possibilita a constituição dos sentidos (E. GUIMARÃES, 2005), considerando a sua relação com a história, a partir da noção de memorável, com o social, o real, o sujeito e o político. Isso significa que ao produzir um acontecimento, a língua, exposta a um campo de memória, instala nele um reconhecimento do passado e uma projeção de futuro que possibilita outras enunciações. Desse ponto de vista, a significação da língua reside na relação entre o plano da organicidade, ou melhor, da materialidade linguística, e o plano enunciativo, segundo o qual as formas da língua carregam uma memória de dizeres, e as articulações dessas formas linguísticas permitem a atualização dos dizeres (L. F. DIAS, 2009; 2013). O que norteia as discussões neste simpósio é a reflexão sobre o que podemos extrair dessa dupla instanciação (relação entre memória e atualidade) em que o enunciado é concebido, no sentido de compreender o funcionamento de uma forma linguística, sua demanda de pertinência e como significam no enunciado.

Palavras - chave: Enunciação. Significação. Referencialidade.

12 -  EXPERIÊNCIAS DE PROJETOS DE ENSINO EM LÍNGUA INGLESA

 

Profª. Drª. Maura Rejanne Amaral Rodrigues Amorim – UEMA

Profª. Me. Rosângela Veloso da Silva – UEMA

 

 

 É perceptível no decorrer do desenvolvimento das disciplinas do curso de graduação em Letras Português/Inglês, o aluno em formação apresentar dificuldades quanto aos conhecimentos linguísticos e habilidades da língua inglesa agregando a esta questão, a distância entre teoria e prática. Para tanto, as disciplinas de práticas pedagógicas, pesquisas e práticas de projetos inserem o acadêmico no campo de formação profissional possibilitando-o a vivenciar experiências para o exercício da profissão por meio de pesquisas de campo, bibliográfica e analítica. A formação de professores de língua visa inserir em ações pedagógicas projetos que despertem o acadêmico para ações investigativas, além de conscientizá-lo sobre as questões que permeiam o ato de ensinar e aprender a língua dando ênfase a diálogos com teóricos que reflitam sobre o papel do professor e do aluno, as metodologias de ensino de língua inglesa, o ensino comunicativo do vocabulário e sobre as tecnologias digitais como recursos essenciais para a construção do conhecimento, para a leitura e produção de textos multimodais em língua inglesa, conforme indicação das diretrizes e referenciais curriculares para a educação básica. Desse modo, esse simpósio tem como objetivo geral apresentar experiências de projetos de ensino em Língua Inglesa, propondo também uma discussão baseada sobre essas práticas associadas às experiências vivenciadas em escolas de Ensino Fundamental e Médio e a relação dessas experiências com os projetos políticos pedagógicos das escolas. Portanto, serão aceitos trabalhos sobre projetos de ensino em Língua Inglesa já experienciados ou não, mas que objetivem uma prática satisfatória de ensino aprendizagem de língua estrangeira. Assim, o questionamento que fazemos é se essas práticas de projetos realmente contribuem para um processo ensino aprendizagem mais eficiente e satisfatório e se sim, o porquê de tanta resistência para a realização dessa prática em sala de aula?

 

Palavras-chave: Língua inglesa. Projetos de Ensino. Aprendizagem e Cultura.

13 - LEITURA LITERÁRIA NO AMBIENTE ESCOLAR: AINDA DESAFIOS NO SÉCULO XXI

 

Profª Drª Joseane Maia Santos Silva-UEMA

Profª Me. Marinalva Aguiar Teixeira Rocha-UEMA

 

O trabalho com textos literários deve desencadear um conjunto de ações possíveis de tornar o estudante mais engajado com o ato de ler. O sujeito, ao manter contato com o texto literário, pode vislumbrar um mundo imaginário, de muitas descobertas e, consequentemente, consegue melhor articular as ideias em um texto. Conforme afirma Resende (1997, p. 197), “a literatura fornece fantasias, desperta emoções e educa a percepção crítica [...] amadurece o raciocínio e burila a sensibilidade.” É com essa perspectiva que imaginamos a leitura literária na escola, isto é, com a circulação de textos que possam conquistar o aluno para o ato de ler, demonstrando a dinâmica oferecida pela literatura por meio dos recursos linguísticos neles inseridos. Nesse sentido, apenas disponibilizar livros nas escolas para que os estudantes percebam sua importância e sejam atraídos por eles não tem se mostrado eficiente para formar leitores. Ao contrário, é importante que as ações propostas pelos professores, cuja leitura literária se evidencia como pano de fundo para o projeto de ensino da língua materna, devem ser estruturadas de forma a possibilitar que alunos discutam, compartilhem, escrevam acerca do lido no ambiente escolar, bem como comprovar que conhecimento e prazer de ler textos literários caminham juntos. Além disso, o desafio se mostra mais complexo porque o advento da tecnologia trouxe diferentes plataformas de interação que concorrem com a prática tradicional de leitura do objeto livro, logo é preciso discutir os diferentes modos de ler na atualidade.

Palavras-chave: Literatura. Escola. Formação de leitores.

14 -  LITERATURA E HISTÓRIA

Prof. Dr. César Alessandro Sagrillo Figueiredo-UFT

Profª  Me. Mônica Assunção Mourão- UEMASUL

 

O simpósio Literatura e História visa à discussão sobre as produções da Literatura Moderna e Contemporânea, do Testemunho e Memorialísticas, bem como objetiva as narrativas biográficas e as denominadas escrita de si, especialmente, desde que sejam contextualizadas com a História. Compreendendo a importância desse diálogo intertextual entre a Literatura e a História, esperamos receber propostas que possuam como norte a discussão das narrativas literárias a partir de acontecimentos e eventos históricos, tendo, portanto, a história como painel de fundo para a composição dos diversos cenários e gêneros literários. Igualmente, intencionamos discorrer acerca dos limites epistemológicos e teóricos entre a história e a literatura, assim como as obras de ficção histórica. Ainda, visando potencializar os matizes da história como painel em que se debruçará o estudo da literatura cabe espaço também para dialogar sobre a relação entre a Literatura e os Arquivos (públicos ou particulares), de igual importância a relação entre Literatura e Jornalismo (tanto no sentido de patrimônio cultural quanto como aporte do jornal como fonte de pesquisa histórica). Finalizando, compreendemos que o cinema (quer em termos de gênero ficcional, quer em termos de gênero documentário) também possui um campo de reprodução histórica, que funciona como se fosse um painel histórico de um período, representando os seus eventos e personagens históricos, gênero esse que, muitas vezes, se apropria da Literatura do Testemunho, memorialística ou biográfica a fim de demarcar a reprodução fílmica a partir de um diálogo com a literatura. Nestas perspectivas, reiteramos a importância desse campo intertextual e das suas pluralidades, portanto, convidamos todos que possam contribuir com a reflexão sobre o enquadramento da produção literária moderna e contemporânea, da memória, da biografia e dos testemunhos de história, com o intuito de buscar sobremaneira um enquadramento profícuo entre as áreas do conhecimento compreendidas entre a Literatura e a História.

 

Palavras-chave: Literatura. História. Intertextualidade. Gêneros literários.

15 -  O ARCADISMO  LUSO-ITÁLICO- BRASILEIRO: HISTÓRIA, TEORIA E CRÍTICA LITERÁRIA

Prof. Dr. Carlos Versiani dos Anjos – UEMG

Profª. Giulia Carolina Lage Amaral - Colégio Santa Maria

 

 

Esta proposta tem como raiz os estudos que realizamos sobre a Arcádia Ultramarina, academia literária criada por Cláudio Manuel da Costa em Minas Gerais, na segunda metade do século XVIII, como afiliada à Arcádia Romana. Buscamos compreendê-la como símbolo de um movimento literário, calcado no diálogo retórico/poético entre os árcades brasileiros, que ultrapassaria as fronteiras políticas e territoriais entre a colônia e a metrópole. Neste processo, dedicamo-nos a rastrear, tanto na biografia dos poetas, quanto na sua arte poética, os elementos que os identificavam como pertencentes a um mesmo grupo literário, tentando definir aspectos diferenciados, nas tópicas e na retórica da sua poesia, dos pares lusitanos. Queremos então, através deste Simpósio, promover o diálogo sobre a produção arcádica oitocentista, abrangendo as áreas da História da Literatura, da Teoria e  Crítica Literária, convidando os investigadores a expor seus estudos sobre os vários  grupos literários do arcadismo do século XVIII, e sobre os poetas que neles se agrupavam, neste trânsito poético entre o Brasil, a Itália e Portugal.

16 - O QUE SIGNIFICA FALAR SOBRE ESTUDOS CULTURAIS EM PLENO SÉCULO XXI?

Profª. Drª.Renata Cristina da Cunha- UESPI

Ruan Nunes - UESPI

 

 

Compreendido como um processo crítico sobre as relações entre academia e espaços políticos (JOHNSON, 1997), o campo dos Estudos Culturais mantém o seu vigor como um dos mais frutíferos na produção acadêmica. Aproveitando as contribuições teóricas de diversos autores – o entre-lugar de Bhabha em O Local da Cultura, a voz subalterna de Spivak em Pode o Subalterno Falar?, as questões de identidade de Hall em A Identidade Cultural na Pós-Modernidade, o extermínio de corpos de Mbembe em Necropolítica, a geografia da raiva de Appadurai em O Medo ao Pequeno Número etc – os estudos culturais cada vez mais oferecem contradiscursos que sublinham e contestam ideologias e políticas nem sempre tão pacíficas e inocentes em contextos hegemônicos. A perspectiva inter- e trans-disciplinar da área fomenta novos estudos a partir de valiosos insights advindos dos feminismos, da crítica literária, do pós-estruturalismo, da teoria queer etc, exemplificando o fôlego de análises contemporâneas que desterritorializam as noções de cultura, gênero, sujeito, raça e classe. A partir desta perspectiva, o presente simpósio busca congregar trabalhos voltados para a discussão dos Estudos Culturais a partir da indagação das diferentes possibilidades artísticas como literatura, cinema, teatro, música, séries etc, destacando a importância e o papel do referido campo como importante interrogação de paradigmas em pleno século XXI.

 

Palavras-chave: Estudos Culturais. Século XXI. Expressões artísticas. Cultura.

17 -  PRÁTICAS DE LINGUAGENS E DE LEITURA: ENTRE O LEITOR E A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS

Prof. Dr. Odair José Silva dos Santos- IFAL

Prof. Me. Henrique Campos Freitas- UNIUBE/UFMG

 

O uso da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso às informações, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo. Práticas de linguagens e de leitura, como interpretação e produção textual por meio de diferentes gêneros, por exemplo, têm papel fundamental na construção do ser humano enquanto cidadão, tendo em vista que cada vez mais o processo de ler e escrever vêm sendo requisitado em diversos âmbitos. É por meio da leitura e escrita de diferentes textos que se abrem os horizontes para o mundo cultural, tecnológico e social. Neste simpósio, abrigaremos trabalhos (finalizados ou em andamento) que tenham como eixo central diferentes processos de leitura e escrita em suas múltiplas relações com o horizonte de expectativas do leitor: cinema, música, teatro, literatura, entre outros. Ainda, textos que podem apresentar o processo do ensino e da aprendizagem das unidades linguísticas, diferenciando práticas de linguagens que ensinam a ler e a escrever somente pela visão tradicional, a partir apenas da gramática normativa e práticas na visão discursiva, pautada nos entornos que cercam o enunciado. Isso significa dizer que incluímos, nessa prática, a história, os sujeitos, o grupo social, a cultura, a ideologia (crenças, convicções) que envolvem o enunciado em análise. Os estudos poderão incluir, ainda, a importância do poder argumentativo da linguagem em uso a fim de demonstrar a importância das escolhas lexicais na produção e interpretação de textos, que direciona sentidos e apresenta determinadas conclusões.

 

Palavras-chave: Leitor. Práticas de leitura. Práticas de linguagens. Construção de sentidos.

18 - RELAÇÕES ENTRE LITERATURA E OUTRAS ARTES E MÍDIAS EM UMA PERSPECTIVA COMPARADA

 

Prof. Dr. Evaldino Canuto de Souza – UEMA/UESPI

Profª. Me. Francisca Maria de Figuerêdo Lima – UEMA

 

Este simpósio propõe a discussão das relações que a literatura estabelece com as mais diversas formas de artes e mídias. São emergentes os estudos que tratam dessa relação entre obras literárias e outros sistemas semióticos, pois, conforme aponta Linda Hutcheon (2013), a lista de campos com os quais a literatura se relaciona cresce na medida em que a sociedade evolui. Conforme o conceito de adaptação mais atual, desenvolvido por Hutcheon (2013), que leva em consideração a diversidade e complexidade das mídias, a transposição de um romance para um filme é apenas um desses muitos processos de relação. No contexto pós-moderno, podem ser percebidas as relações da literatura com os variados tipos de apresentação das artes e mídias, desde que sejam obras baseadas em um texto anterior. Havendo a relação com uma fonte, se estabelece uma adaptação; “a forma muda com a adaptação [...], o conteúdo persiste” (HUTCHEON, 2013, p. 32). As artes e mídias intercruzadas são estudadas e analisadas em uma perspectiva comparativa, enfatizando-se que, em qualquer embasamento analítico, deve ser considerado o contexto comunicativo em que as mídias, ou sistemas de signos, ditam os modos como a história se apresenta. Dessa forma, não são aqui aceitas determinações baseadas na já obsoleta dicotomia fidelidade versus traição, um viés investigativo que desconsidera as características determinantes de cada meio e resume as abordagens analíticas a observações superficiais. Considera-se que as mudanças – entre artes – ou “reformatações” – dentro das novas mídias – não são apenas inevitáveis durante o processo de passagem, mas também necessárias e fundamentadas em diferentes motivos, como as exigências da forma, do indivíduo que adapta, do público em particular, dos contextos de recepção e criação etc. De um modo geral, intenta-se discutir e entender, neste simpósio, essas relações interartísticas e intermidiáticas de acordo com esse sentido de pluralidade.

 

Palavras-chave: Literatura comparada. Adaptação. Relações interartísticas e intermidiáticas.

19 - ENTRE TRAMAS DE SABERES TRADICIONAIS: LITERATURA, HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA NA EDUCAÇÃO FORMAL BRASILEIRA

 

Profa. Dra. Lilian Castelo Branco de Lima (UEMASUL)

Profa. Dra. Ilma Maria de Oliveira Silva (UEMASUL)

 

 

Infelizmente, a problemática da convivência com a diferença não é um desafio apenas para o povo brasileiro, pois se configura como uma questão de ordem mundial, por isso se tem buscado enfrentá-la suscitando o debate e a crítica. A esse respeito Bhabha (2007, p. 228) defende que “A analítica da diferença cultural intervém para transformar o cenário de articulação – não simplesmente para expor a lógica da discriminação política”, mas também para alterar “[...] a posição de enunciação e as relações de interpelações em seu interior; não somente aquilo que é falado, mas de onde é falado”. Nesse entendimento, a escola se configura como um lugar privilegiado de tropos de enunciação para se pensar a diferença e mais do que isso para conhecer o que nos aproxima e o que nos diverge. Apesar de fazermos parte de um país pluriétnico por formação e migração, no entanto o que se percebe é que o nosso sistema escolar supervaloriza a cultura hegemônica de origem europeia em detrimento das demais, em especial, das culturas indígenas e as de matriz africana, que não chegam nem a ser conhecidas e discutidas nos espaços escolares e quando feito, na maioria das vezes, é realizada de tal forma que reforça visões caricatas e preconceituosas que fazem parte do imaginário do nosso povo sobre esses povos, como constatam Medeiros (2012). Nesse contexto, esse simpósio objetiva discutir como as histórias e  culturas indígenas são inseridas no ambiente escolar, em especial, a partir da Literatura. Contudo, também serão aceitos trabalhos no campo da Linguística, História, Etnohistória e Pedagogia, adotando portanto uma abordagem interdisciplinar.

 

Palavras-chave: Literatura indígena. Diversidade. Educação. Etnohistória. Indígena.

20 - ANÁLISE DO DISCURSO E O TEXTO LITERÁRIO

Prof. Dr. Antonio Luiz Alencar Miranda (UEMA)

Profª. – Mestranda – Ana Rosária Soares Da Silva (UEMA - Bolsista CAPES)

O simpósio pretende promover uma ampla discussão acerca dos diferentes modos de Análise do Discurso (AD), ligados a diversos objetos e situações de comunicação sobre a importância da análise no papel das emoções expressas nos estudos literários, e ainda, como objeto para a compreensão de aspectos argumentativos inseridos na linguagem e no discurso. Tendo em vista que o discurso é em si a construção linguística irmanada ao contexto social em que o texto se desenvolve  e no ambiente das formações ideológicas  que são construídas e afetadas pelo espaço político-social em que a escrita se constrói,  a AD pode ser entendida como a ciência que consiste em analisar a estrutura textual para compreender a construção e sentido do texto. Dessa forma, este simpósio abre espaço para estudos que entendem os variados textos, entre eles o texto literário como possibilidade de análise e neles percebam as mais variadas vertentes de compreensão.

Palavras-chave: Análise do discurso, formações ideológicas, identidade, discurso literário

21 - A LITERATURA PARA CRIANÇA E JOVENS E O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE LEITORES(AS)

Prof. Dr. Diógenes Buenos Aires de Carvalho – UESPI

Profª. Me. Marli Maria Veloso – SEDUC/PI


No atual contexto, a produção da literatura infantil e juvenil tem revelado grande valor estético e sido reconhecida nacional e internacionalmente enquanto valiosa ferramenta para o processo de formação de leitores(as). Partindo desse pressuposto, neste simpósio serão aceitos estudos sobre temas recorrentes em obras literárias voltadas para crianças e jovens leitores; a recepção de obras literárias por leitores infantis e juvenis; projetos de formação de leitores literários desenvolvidos por escolas, bibliotecas e organizações não-governamentais (ONG's); outrossim, pesquisas em andamento ou finalizadas sobre o processo de formação do leitor literário,  sobre a ilustração enquanto importante instrumento para formação de leitores e sobre as inovações no campo multimídia envolvendo linguagens, formatos e suportes e estudos sobre a leitura do hipertexto, e-book entre outros.


Palavras-chave: Literatura Infantil. Literatura Juvenil. Formação de Leitores. Estética da Recepção. Sociologia da Leitura.

 

 

 

22 - PEDAGOGIAS CRÍTICAS NO ENSINO E NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS

 

Prof. Dr. Rosivaldo Gomes – UNIFAP

Profª. Me. Lílian Latties – UEAP

 

Na contemporaneidade, as múltiplas linguagens assumem papel preponderante, tanto nas de interações entre sujeitos quanto no que diz respeito às relações de poder e ideologia presentes nos discursos. Assim, faz-se necessário que os sujeitos aprendam a construir, negociar e questionar significados, compreendendo os discursos marcados nessas linguagens. Dessa forma, os processos de ensino de línguas cada vez mais requerem perspectivas críticas que possam favorecer uma formação, que de forma crítica e reflexiva, possa dar conta dos modos de construir conhecimentos sobre língua(gem) e sobre ensino dessas. No entanto, acreditamos que tais perspectivas críticas de ensino somente serão possíveis se o professor, já no seu processo de formação inicial, experienciar práticas de letramento que envolvam tais problematizações a partir de temáticas norteadoras que abranjam reflexões sobre: raça ou cor, gênero, sexualidade, classe. Para tanto, é importante que o ensino e a formação de professores de línguas empodere os sujeitos, considerando as realidades sociais que são postas ao futuro professor. Por essa razão, o presente simpósio objetiva discutir questões envolvendo perspectivas teóricas e contribuições de estudos e pesquisas em fases iniciais, com resultados parciais ou finais, que envolvam discussões sobre multiletramentos, letramentos múltiplos, identidades, cultura e diversidade, diferenças, voltados tanto no ensino de línguas quanto para a formação de professores e práticas de ensino.

 

Palavras-chave: Ensino de línguas. Formação de Professores. Perspectivas críticas.

23 - MEMÓRIA, INTENCIONALIDADE E PRÁTICA SOCIAL: A ANÁLISE DO DISCURSO EM MÚLTIPLAS ARENAS

 

Prof. Dr. Cássio Eduardo Soares Miranda – UFPI

Prof. Dr. João Benvindo de Moura – UFPI

 

Os trabalhos realizados no campo da Análise do Discurso, nos últimos anos, têm focalizado, de formas variadas, a relação que se estabelece entre a linguagem e o meio no qual ela é produzida. Levando em conta essa perspectiva, pesquisadores diversos têm buscado explicitar os diferentes usos da linguagem para veicular “discursos”, levando em consideração as condições de produção, a interdiscursividade, as formações discursivas, o ato de linguagem, o contrato de comunicação, os modos de organização do discurso, o discurso como prática social, a mudança social e a etnografia, refletindo o talento na captação e expressão das ideias, das contradições, das ambiguidades e instabilidades próprias da humanidade em todos os tempos. Nesse sentido, percebemos a relação entre linguagem e sociedade, na medida em que uma tem influência sobre a outra, pois recorremos ao sistema da língua para dar vazão às relações sociais em nossas trocas linguageiras, ao mesmo tempo em que essas relações sociais são constituídas através das variadas formas em que a linguagem pode se manifestar. Este simpósio pretende abrigar pesquisas que se dediquem ao estudo do discurso nas perspectivas teóricas da Análise do Discurso Francesa (ADF), da Teoria Semiolinguística (TS) e da Análise de Discurso Crítica (ADC).

 

Palavras-chave: Discurso. Memória. Intencionalidades. Prática social.

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